Capítulo 2 – Eu não sei o que eu quero então não me pergunte, porque eu ainda estou tentando entender isso Não sei onde essa estrada vai dar, Eu estou apenas andando Tentando ver através da chuva que vem caindo – Taylor Swift (A place in this world) >

Cheguei naquele ambiente escolar e me senti um lixo, lideres de torcida me olhavam com nojo, o time de futebol também e até os nerds. Será que são minhas roupas? Será que tem algo sujo em mim? Será que eles sabem do ocorrido? Não me contaram que deveria vir de minissaia, de top e salto alto, para me enturmar.
Na sala todos me olhavam, está bem sou novata, mas não sou palhaça de circo. O professor me apresentou a classe, e eu acabei achando isso muito idiota do professor. Claro, era professor de Matemática só devia ser. Sentei-me bem longe de pattys, nerds, time de futebol, emos e populares.
- Posso me sentar, aqui? – disse um garoto que tinha chegado à sala.
- Pode sim. – disse eu
- Obrigado – disse ele e começou a olhar para a lousa. Fiquei olhando para o rosto dele e supôs que ele tinha uns 18 ou 19 anos. Ele é Alto, tem olhos Castanhos, cabelos Castanhos , voz rouca e um sorriso que me atraiu.
- O que houve que me encara? – disse ele levantando as sobrancelhas.
- Desculpe-me, gosto de gravar alguns rostos de pessoas. – disse eu abaixando a cabeça, pois está não foi uma das minhas melhores desculpas.
- Não precisa mentir, meu nome é Arthur Aguiar, mas me chame de Thur. – disse ele sorrindo.
- Prazer, Lua Blanco, mas se quiser me chame de Luinha. – disse eu retribuindo o sorriso.
- Não gosta de matemática né?! – disse ele rindo baixo.
- Não, mas como você percebeu? – disse eu querendo me distrair com algo.
-Percebi só isso, primeiro quando eu cheguei à sala você estava escrevendo sem o professor falar, ou sem olhar para a lousa. Depois quando eu cheguei à sua frente começou a batucar o lápis na mesa, aí você começou a me olhar. Eu percebi tudo isso, e eu gosto de matemática. Mas, quero conversar com você. – disse ele sorrindo, eu retribui um sorriso meio envergonhado.
- Você é novato aqui? – disse eu
- Não, sou até popular, mas não gosto de me misturar com populares são muito fúteis e tals. – disse ele rolando os olhos, eu ri baixo para ninguém ouvir e ele sorriu. Acabou a aula e lanchamos juntos, todos olhavam para mim e cochichavam me deu uma raiva tremenda, mas ele disse para eu não ligar.
Só consegui ver Mica uma vez e mesmo assim foi de relance, pois estava rodeado de garotas que tinha muito corpo em comparação a mim, fiquei até meio com inveja, mas depois passou estou bem como estou. Mas, será que Mica gosta de mim assim?
- AAAAAAAAH SAÍ PENSAMENTO DO MAL – gritei eu, bom eu gritei mesmo, eu achei que eu tinha gritado em pensamento, mas foi bem mais alto. Thur começou a rir. Ainda bem que estávamos no jardim da escola e não tinha quase ninguém.
- Luinha tu és louca ou o que? – disse ele rindo
- Ah, sou só um pouquinho. – disse eu rindo e rolando os olhos. Vi uma barata e gritei. SIM, tenho pavor de barata.
- Tem medo de barata é? – perguntou ele
- VOCÊ NÃO PERCEBEU MEU GRITO OU O QUE? MATAAAAA – gritei eu, dude quando vejo uma barata acho que eu viro uma daquelas garotas fúteis. Eu odeio barata.
- Calma! Pronto está morta a coitada – disse ele com pena da barata, isso mesmo que você leuPENA DA BARATA. Dá até para fazer um filme A PENA DA BARATA. Aí você se pergunta barata tem pena? NÃO! Isso é bem obvio só se for uma barata mutante. Porém enfim, ele teve compaixão da barata HAHAHA outro filme A COMPAIXÃO DA BARATA desse eu gostei, contudo não assistiria.
- Luinha, TU ESTÁ AÍ? – gritou ele perguntando, com uma expressão preocupante.
- Estou, é que eu estava pensando. – disse eu, como se fosse à coisa mais normal da terra você se desligar do mundo e ficar pensando. DESLIGANDO-SE DO MUNDO. Ta bom parei.
- Pensando no que? – disse ele curioso. Pensando no que eu faria com você se não tivesse namorando. Eita pensamento pervertido.
- Em filme como, por exemplo, você teve pena da barata aí eu pensei que poderia existir um filmeA PENA DA BARATA, mas aí eu pensei barata não tem pena. Aí me veio na mente A COMPAIXÃO DA BARATA, eu achei até maneiro, porém, contudo, todavia eu não iria ver. - disse eu, como se fosse à coisa mais normal do mundo. Ele gargalhou.
- Lua você é louca mesmo – disse ele.
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