segunda-feira, 23 de abril de 2012

"Fear of Love "


                                                                                                                     Capitulo 6

Pov.: Arthur

 Eram nove horas da manhã, estava no Club perto de casa com chay e mica. Sempre costumava passar a manhã de sábado aqui, era muito bom dar uma nadada, jogar bola e ficar conversando, sem contar que tem muitas gatinhas de biquíni, que sempre ficavam dando mole. Mas por incrível que pareça esse não foi o motivo de ter vindo pra cá, o que eu queria mesmo era sair um pouco daquele apartamento e... pensar. O que era muito difícil com chay e mica que não paravam de falar ao meu lado, eu não prestava atenção em nada que eles falavam, a única coisa que fazia era balançar a cabeça concordando com algo que não fazia ideia do que era. Havia uma fileira de cadeiras brancas perto da enorme piscina no lado direito onde Tinham pessoas bronzeando-se, no lado esquerdo além das cadeiras perto da piscina, um pouco mais atrás tem uma área coberta com mesas e cadeiras, que era pra quem não estava a fim de ficar torrando no sol, que era onde eu, mica e chay estávamos.

– não é Arthur? – falou chay. Quando olhei estavam os dois me encarando, esperando uma resposta.

– não é o que? – perguntei pegando um pouco de batata frita que tínhamos pedido, e comendo.

– dude o que deu em você hoje? – mica perguntou – ainda esta pensando na vizinha? Olha eu nunca te vi tão afim assim de uma mulher antes.

– eu sei – disse em um suspiro  – mas o que posso fazer?

– toma uma atitude  – chay falou um pouco alto, quando notou seu tom de voz olhou para os dois lados e continuou um pouco mais baixo  – olha eu sei que ela é muito linda e tudo, mas você nem sabe se ela é legal, ela pode ser uma daquelas patricinhas bem chata, ter namorado ou quem sabe ser casada – quando ele falou isso não consegui evitar fechar os punhos  – mas tudo isso você só vai saber se tomar uma atitude, fala com ela, pergunta pelo menos o nome dela  – infelizmente chay estava certo.

– ele esta coberto de razão Arthur, o que não é muito frequente – disse Mica, que logo depois levou um murro no braço.

Ficamos no Club até tarde, almoçando lá mesmo. Levei chay até sua casa, depois voltando e indo para o meu apartamento.



Pov.: Lua



Passando praticamente a noite toda em claro, só acordei por volta de meio dia, Sophia já havia ido, deixando um bilhete agradecendo, na porta da geladeira. Peguei um suco de laranja e tomei pensando o que fazer e resolvendo dar uma corrida pelo quarteirão.

Fui para o quarto entrando no meu banheiro para tomar banho. Ao sair separo minha roupa vestindo um short escuro e uma blusa preta com um casaquinho bem leve branco  por cima e depois calçando meu tênis. Antes de sair fiz um sanduiche, comendo rapidamente.

A corrida que fiz deu para notar que o bairro em que estava era um bairro rico, grandes casas, apartamentos, os jardins um mais bonito que o outro. Isso me fez lembra da diferença de onde eu morava quando criança, um bairro muito pobre.  

Após uma longa corrida, chegui em frente ao prédio onde moro que era de fato um bonito prédio com grandes portões na frente. entro e vou direto para o elevador, ao entrar quando estou perto de aperta o numero seis, escuto uma voz “segura o elevador”. Na mesma hora que o elevador ia fechar coloquei a mão o abrindo de novo.

Quando olho para frente vejo um homem com cabelos escuros, forte e olhos castanhos tão brilhantes, penso já ter visto ele em algum lugar. Não sei o que deu nele, mas no momento que ele olhou para dentro do elevador ele paralisou e ficou me encarando, parecia que tinha visto um fantasma, ele abriu a boca algumas vezes , mas voltou a fechar.

– você vai entra? – perguntei apontando pra dentro do elevador, onde estava. Ele estava no meio do elevador com um pé dentro e o outro fora, impedindo que a porta fechasse.

– c-claro – ele disse entrando. O elevador foi subindo com o silêncio que se estalou.

Ao chegar no sexto andar saio do elevador e ele vem logo atrás, chego na porta do meu apartamento e olho para o lado, vendo-o de frente para a porta ao lado da minha. Parece que sei quem é o meu outro vizinho. Aceno com a cabeça e dou um leve sorriso, entrando e fechando a porta.



Pov.: Arthur



Meu coração estava batendo tão forte dentro daquele elevador, que por um minuto pensei que ela estava escutando, mas tudo piorou quando ela olhou pra mim e sorriu, só com um sorriso ela me deixou tendo um enfarte, ela precisava esta vestindo aquele shortinho? Qual é só pode ser de proposito. depois de um tempo, entrei no meu apartamento, fechando a porta com força.

– droga, droga, droga – falei me jogando no sofá – idiota, o que deu em você?



Após ficar deitado no sofá me xingando de todas as formas possíveis resolvo seguir o conselho de chay. Levanto e abro a porta , saindo do meu apartamento e parando de frente para o dela.

– ah, droga o que eu vou fazer? Ela vai pensar que sou louco – digo andando de lá pra cá no corredor – pensa, só preciso de uma desculpa pra falar com ela – depois de um tempo suspiro me dando por vencido e voltando para o meu apartamento. Não tinha nada que poderia fazer, não agora.

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