segunda-feira, 23 de abril de 2012

"Fear of Love "


                                         
                                                                          Capitulo 7


Pov.: Lua
A noite havia chegado e com ela a minha vontade de ficar jogada no meu sofá assistindo a um filme com um balde de pipoca também, mas tinha combinado de sair com a Sophia e por isso tinha que ir me arrumar logo ou iria me atrasar. Ao entrar no meu quarto sento-me na cama com preguiça olhando para o guarda-roupa imaginando que roupa iria usar, resolvo optar por uma meia calça preta clarinha, um vestido claro com uma jaqueta de couro preta e um tamanco preto fechado, que mais parecia uma bota, solto o meu cabelo que até então estava preso e passo uma maquiagem leve. Já pronta olho me diante do espelho e gostando do resultado, pego minha bolsa indo para a porta do apartamento abrindo e saindo. Teria que passar ainda na casa da Sophia, porque não fazia ideia de onde ela queria me levar só sabia que era uma festa de um amigo. Fecho a porta e vou andando para o elevador, mas antes de chegar paro abruptamente escutando um choro, olho em volta não vendo ninguém, o choro vinha de um dos apartamentos, volto um pouco tentando escutar melhor e percebo que é do apartamento que ficava na frente, chego mais perto e percebo que a porta esta entre aberta, empurro um pouco a porta a abrindo.
 – olá  – falo da porta, sem entrar. Ninguém respondeu, mas o choro ficou mais alto.
– aqui – disse uma voz que parecia ser de criança.
Entro no apartamento que tinha paredes amarelas, bem mobilhada. Chegando mais perto de onde vem o choro era da mesma menina que vi no elevador um dia desses, ela estava sentada no chão chorando muito e olhando para o braço esquerdo, que estava segurando.
– o que foi que aconteceu? – perguntei me aproximando dela e vendo que seu braço estava sangrado.
– me cortei – responde apontando para um centro de vidro que estava quebrado, onde provavelmente ela deve ter caído por cima.
–  onde esta sua mãe? – pego o braço dela vendo a profundidade do corte, não chegava a ser tão fundo, ainda bem.
– minha mãe esta trabalhando, eu fico com minha avó que acabou de sair pra casa de uma amiga dela, normalmente ela não costuma me deixar sozinha, mas ela pensou que estava dormindo  – ok com certeza ela falava um pouquinho de mais, mas eu já estava achando engraçado – fui até a porta e tentei chama-la mas ela já tinha saído e ...
– tudo bem, tudo bem. Vamos fazer assim, você vai lá pro meu apartamento ai eu faço um curativo nesse corte, então esperamos a sua avó voltar tá bom? – ela concordou balançando a cabeça – ótimo, então vem – a ajudei a levantar andando pelo apartamento até chegar na porta, ela foi na frente me esperando ficando na frente do meu apartamento enquanto eu fechava o seu – não é melhor fechar com a chave?
– não precisa – disse com cara de choro e passando a mão que não estava cortada em seu rosto, enxugando as lagrimas.
Abri a porta, entramos e ela sentou no sofá em quanto fui pegar o kit de primeiros socorros no quarto, Voltei e ela parecia esta mais calma, sentei ao seu lado limpando o seu braço sujo de sangue e fazendo o curativo. Ela as vezes fazia umas pequenas caretas ou dava um gritinho, pelo remédio arder um pouco.
– obrigada – falou me abraçando. Fiquei sem reação e sem saber o que fazer, a abraçando de volta.
– de nada, mas vê se toma mais cuidado da próxima vez – levantei tirando as coisas do sofá e colocando em cima da mesa.
– meu nome é Gabi, qual é o seu?
– prazer Gabi, meu nome é Lua – sento-me no sofá novamente.
– Lua? – ela pergunta, Eu afirmo com a cabeça a olhando – gostei, muito bonito.
Tive que ligar pra Sophia dizendo que não ia mais e explicando tudo a ela.
Ficamos um pouco no meu apartamento antes de ir para o de Gabi para esperarmos sua avó, o que foi tempo suficiente para descobrir que sua mãe é divorciada e costuma viajar muito a trabalho, deixando ela com a avó. Estávamos assistindo televisão em sua casa.
– você ia sair?
– sim – respondo, vendo ela abaixar a cabeça – ei esta tudo bem, nem estava afim de sair mesmo. E porque não esperamos a sua avó lá em baixo, podemos ir na sorveteria ali da frente!? – ainda não era tão tarde, e não vi nenhum problema, já que a sorveteria fica bem em frente ao prédio, dando para ver assim que sua avó chegasse.
Na mesma hora que falei isso um grande sorriso brotou em seu rosto. eu Não sabia que levava jeito com criança, mas parece que estou me saindo bem, espero.

Pov.: Arthur

Estava na festa da faculdade que alguns alunos organizaram, o ginásio estava lotado tinha mesas ao redor, e no meio um espaço que servia para pista de dança com um DJ que iria tocar a noite toda, já que amanhã era domingo, mas estava um maior saco, principalmente por eu não esta com vontade de ficar com ninguém daquela faculdade, dança ou fazer qualquer outro tipo de coisa, por eu sai de casa mesmo?. Resolvo ir embora me despedindo do pessoal.
Entro no meu carro e vou dirigindo para o meu apartamento. Chegando estaciono o carro, e como de costume olho para o lado vendo o carro da minha vizinha, vou saindo do estacionamento e chegando dentro do prédio, já que o estacionamento ficava na parte de traz do prédio. entro e vou pegar o elevador, quando ele abre vejo minha vizinha, ela estava muito mas muito linda e olhou pra mim, fico como da ultima vez em que a vi, ou seja parecendo um idiota, mas quando olho em  seu lado vejo que ela não estava sozinha, mas o que a Gabi estava fazendo com ela? E de mãos dadas? Por mais difícil que seja paro de encarar a minha vizinha e presto atenção só na Gabi, que estava com o braço enfaixado e dava um sorriso pra mim. as duas saem do elevador, mas eu não entro, ao invés disso me aproximo da Gabi. Que logo vem me abraçar, colocando o seu braço enfaixado para traz pra não machucar.
– ei pequena o que aconteceu? – perguntei me abaixando e pegando em seu braço enfaixado com cuidado.
– eu me cortei e a lua me ajudou.
– lua? – fico sem entender, será que ela bateu a cabeça?.
– sim lua – uma linda voz fala. Olho para cima vendo minha linda vizinha muito próxima a mim e me levanto ficando de frente pra ela – prazer lua Blanco  – ela estende a mão.
– prazer , Arthur Aguiar – aperto sua mão e por mim não iria mais solta-la. Então seu nome era Lua, com certeza sua beleza combina com seu nome.
– vamos tomar sorvete, você não que ir com agente?  – Gabi pergunta me tirando do meu transe e fazendo com que soltássemos as mãos.
– ah não sei acho melhor...
– tá tudo bem Arthur se quiser ir, acho que vai ser até legal conhecer alguém desse prédio além da Gabi –ela olhou pra Gabi que fez uma careta – sem ofensas Gabi, foi ótimo te conhecer – diz a abraçando de lado, então olhou pra mim de novo.
–t-tudo bem – digo apenas. Então nos dirigimos para fora  do prédio.

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