terça-feira, 17 de abril de 2012

"Sentimentos Elevados"



Capítulo 5
Sufoco .


Durante toda viagem passei quase todo tempo acordado, não conseguia dormir afinal estava ansioso, avaliei todo o lugar e confesso, é tudo tão lindo concerteza. – Por Chay.
Finalmente quando cheguei lá já era na tarde de Quarta-Feira, lá estava um carro buzinando sem parar, é ele que leva todos os participantes ao hotel, era tudo tão elegante e formal, eu fiquei me sentindo, mas eu não podia ficar tão alegre assim afinal eu estava lá pra ajudar a minha amiga e não para me divertir, mas que é muito legal aqui é! – dei um sorriso sarcástico em pensamento.
*Passei olhando para tudo que via, sorrindo – dentro do carro.
E agora eu nem sei falar em espanhol, eu nunca fui bem nem na escola e agora vou pagar um maior mico – eu pensei.
*Chegando ao hotel, a recpcionista veio até a mim, parou e disse:
– Olá, deve ser um dos participantes do concurso? – perguntou a recepcionista do hotel.
– Sim, sou – respondi confuso.
– me acompanhe – ela disse saindo.
– Ei espera ai, você fala a minha língua? Por um momento achei que não ia entender niguem - perguntei.
* Ela se curvou e falou:
– Nós temos que aprender vários idiomas, pois não se sabe de onde vêm os hóspedes. – disse e saiu.
– então ta né! – eu disse seguindo-a.
*Subimos, até o 17º andar e eu disse:
– O hotel é muito lindo sabe, mas bem que agente podia usar o elevador né? – eu disse morrendo de cansaço, me erguendo todo na escada quase caindo, sendo irônico.
– Já está cansado, imagina o que e sofro por ter que subir isso todos os dias? Eles não têm pena de mim e nem se quer aumentam o meu salário. – ela disse vindo em cima de mim, quase ficando sem falta de ar.
*Por um momento achei que eu ia cair escada abaixo.
– Ah, e o elevador está quebrado. – ela respondeu com a voz mas calma e ajeitando a roupa.
– Este é o seu quarto, por favor, evite o barulho. – ela disse abrindo a porta.
*Fiquei olhando do lado de fora do quarto.
–Vamos entre, afinal tem muito que fazer.
* Entre e fiquei surpreso.
– Então eu já vou indo, aqui tem tudo o que você precisa. A camareira e a faxineira deixaram tudo em ordem, e também tem um banho com chuveiro elétrico e banheira, guarda-roupas vazio pra você poder colocar todos os seus pertences e só. – falou ela saindo, e batendo a porta.
– E não se esqueça que é pra está lá embaixo
* Guardei minhas coisas e olhei para o relógio, já estava na quase na hora, fui tomar um banho relaxante, vesti uma calça jeans preto, uma camisa de cor clara e coloquei um sapato.
Antes de sair, tropecei no tapete e deixei cair um jarro que estava com umas flores de orquídeas.
Abaixei-me para pegar o jarro que havia deixado cair, coloquei no lugar e desci.
Já tinham quase todos, só faltava eu como sempre atrasadinho, arranjei um lugar e sentei.
– Olá pessoal, já que estão todos estão presentes, eu sou Leonardo Maldonado e vim aqui para avisá-los que o concurso começa daqui á 2h30min.
Naquele mesmo instante olhei para o relógio e pensei já está quase na hora,
Cada um que chegar vai olhando o seu numero, e aguarda a ser chamado. Só iremos chamar uma vez, procurem não se atrasar.
– Aiwn, e agora o que eu vou fazer eu não conheço nada aqui. – pensei angustiado.
Todos saíram da sala, e só eu fiquei lá, imaginando um jeito de como eu ia aparecer lá.
– Oi, eu sou Diego! – alguém falou, me tocando.
Olhei para trás, era um garoto, mas ou menos da minha idade.
– Oi, eu sou Chay, eu estou sem cabeça pra conversa está bem? - respondi.
– Está legal, mas eu sei que você não está nada bem, e pra cantar você tem que se sentir firme, assim você nunca vai conseguir nada. – Diego disse.
– Não sei nem mas, o que estou fazendo aqui sabe! Minha vida está de ponta a cabeça.– respondi sem noção do que estava falando.
– Bom, se você me contar eu posso até te ajudar. - Ele falou.
– Ajudar? Nem que você quisesse, e foi assim que contei toda história pra ele, e as horas passando.
Dei uma distraída olhei para o relógio, já estava em cima da hora.
– E agora? O que eu vou fazer? – falei passando a mão pelos cabelos e sem rumo.
– Ei, eu sou Diego Maldonado! – ele respondeu.
– E daí? – perguntei andando pra lá e pra cá.
– Ei, você não está entendendo, eu sou Diego Maldonado, filho de Leonardo Maldonado, e eu tenho uma motorista exclusivo só pra mim, e posso te levar até lá. – ele respondeu.
– Sério? – parei e perguntei.
– É, vamos logo se não você vai se atrasar. – respondeu indo em direção do carro.
*Entramos e fomos em direção ao teatro, meu coração estava quase explodindo,estava mas cheio de esperanças ainda.Só que o carro parou no meio do caminho, era o cúmulo.
Levantei a cabeça para trás, e suspirei.
Por que tudo dava errado comigo? que raiva. – perguntei.
– Espera, vamos ter calma que o Alceu (o motorista) vai resolver o problema – respondeu Diego.
Passou-se as horas mas ainda, não parava de olhar pro relógio, até que sai do carro, já estava de noite, olhei pro céu fiquei admirando as estrelas, até que então perguntei:
– Por que isso? Tudo não podia ser tão fácil? .
Olhei pro relógio, mas uma vez só faltava 00h30min.
Ouvir o ronco do carro, por sorte ele tinha voltado a funcionar, voltei para o carro e saímos.
Até que enfim cheguei lá, sai correndo que nem um desesperado, dava pra ouvir até o meu nome sendo chamado, cheguei ao palco era tanta gente, fiquei sem ar, coloquei as mãos sobre os joelhos e bufei.

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